VISTA PARCIAL DA CIDADE DE CAETÉ (MG) – [1900-1920] – autor: João Almeida Ferber – Coleção Municípios Mineiros – Arquivo Público Mineiro.

05/10/2020

Caeté se destaca como importante local para o turismo religioso

Criada no início do Ciclo do Ouro, aos pés da Serra da Piedade, cidade guarda lembranças do tempo colonial.

 

Distante da capital 56,5 quilômetros, Caeté é um município com população de pouco mais de 40 mil habitantes. Localizada aos pés da Serra da Piedade, a cidade foi criada ainda no início do Ciclo do Ouro e, hoje, tem fama relacionada ao turismo religioso, já que romeiros e peregrinos visitam o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, construído também no século XVIII. Outra atração da cidade é a matriz de Nossa Senhora do Bonsucesso, a primeira de Minas Gerais construída em alvenaria de pedra.

 

Datam do século XVII as primeiras entradas de desbravadores na porção de planalto mineiro, mais tarde batizada com o nome tupi guarani. Na linguagem indígena, ka’á significa mato e eté, verdadeiro.

 

Entre os primeiros exploradores que aportaram por lá, a história destaca André de Leão, Nicolau Barreto, Lourenço Caetano TaquesAntônio Rodrigues Arzão e seu cunhado, Bartolomeu Bueno. Em expedições que precederam as bandeiras, eles abriram caminhos, implantaram estabelecimentos de pouso e futuros núcleos de população.

 

Na encosta ocidental da cadeia montanhosa do Espinhaço, Caeté foi uma das primeiras cidades fundadas no estado devido à descoberta de ouro em abundância. Não tardou para que a pequena vila ficasse conhecida em toda a Colônia e atraísse levas de paulistas e forasteiros do litoral brasileiro e do Reino vindos sobretudo da Bahia pelo Rio São Francisco. Em 1704, o arraial já era considerado muito povoado.

 

Com a paz restabelecida em Minas Gerais após a Guerra dos Emboabas (1707-1709), Caeté evoluiu. Em 1714, com foro próprio diante da Coroa Portuguesa, ganhou o nome de Vila Nova da Rainha do Caeté. Perdeu o privilégio, em 1833, em consequência de participação na revolta militar de Ouro Preto, mas restaurou a autonomia em 1840, já com a denominação de Caeté.

 

No final do século XIX, o município renasceu economicamente com o aparecimento da indústria de exploração mineral e, hoje, os setores de serviços e exportação têm sido responsáveis por um perfil econômico de sucesso. Caeté é o principal município exportador de metais preciosos e ouro da RMBH, com movimento de US$ 41,6 milhões registrado em 2016.

Fonte: Agência Minas

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