VISTA GERAL DE PITANGUI (MG) – [1940-1960] – autor: F. Rocha - Coleção Municípios Mineiros – Arquivo Público Mineiro.

05/10/2020

Fundado em 1715, Pitangui é município mais antigo da região central

Alcunha de cidade-presépio nasceu da abundância de ouro que atraiu bandeirantes.

 

O mais antigo município da região Central de Minas Gerais, Pitangui é conhecida como cidade-presépio, título que faz referência à fundação da vila que atraiu bandeirantes interessados na abundância de grãos de ouro, metal que “brotava” da terra no morro conhecido como Batatal. 

Fundada em 1715, nomeada Vila da Piedade de Pitangui, apenas em 1855 foi elevada à cidade e batizada com o nome atual, que na língua indígena tupi-guarani significa “rio vermelho”. Um outro significado é curioso: viria da corruptela de “pinta-aqui” – exclamação dos garimpeiros ao encontrarem uma pepita de ouro.

Com 300 anos comemorados em 2015, Pitangui se desenvolveu como sede da exploração do metal e de pedras preciosas. Não por acaso, abrigou inúmeras disputas contra os altos impostos cobrados pela Coroa Portuguesa.

Rico patrimônio

Berço de movimentos emancipatórios pela Independência, rica em patrimônio histórico e natural, a cidade conta atualmente com a média de 28 mil habitantes. Distante 127 quilômetros da capital, o município sedia capelas e igreja dos séculos XVIII e XIX, fazendas coloniais, casarões e monumentos históricos.

A memória de outros tempos da cidade, que atrai turistas interessados nas origens das Gerais, é preservada em diversas edificações: o Casarão de Maria Tangará, o Sobrado do Padre Belchior, a Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, a Capela de São Francisco, a Capela do Senhor Bom Jesus, o Chafariz da Praça, o Instituto Histórico de Pitangui e a Mina da Lavagem. 

O prédio do Instituto Histórico de Pitangui, tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), guarda um dos principais acervos sacros do estado e o mais completo arquivo judicial do Centro-Oeste mineiro, um dos maiores do país. Guarda relíquias da história econômica e indígena, além de Museu da Imagem e do Som, máquinas tipográficas, mobiliário de época e peças de período de guerras e escravocrata.

Outros atrativos são as minas de ouro desativadas, além do Chafariz da Praça e da Mina de Água da Lavagem, marcos, respectivamente, da chegada da água potável em Pitangui e da lavagem do ouro pelos garimpeiros no início do século setecentista.

 

Atrações naturais

 

Na rota da Estrada Real, o município, que pode ser acessado pelo trecho que ligava a vila até Paracatu e daí a Goiás Velho (por onde se transportavam mercadorias durante o século XVIII), é destaque entre o público interessado em esportes de aventura e proximidade com a natureza. As matas do Céu, da Pedreira e da Rocinha, os rios Pará e São João e a mina d’água da Gameleira garantem momentos de relaxamento ao visitante. No alto da Serra da Cruz do Monte, fica o Cristo Redentor, cartão-postal de onde se pode observar toda a cidade.

O artesanato local é conhecido em todo o país por seus bordados, peneiras, redes para pesca, balaios, gaiolas, utensílios em folhas de flandres, cestos e peças em barro e argila. 

Em relação à economia, Pitangui já foi o mais importante centro agrícola-comercial mineiro, com destaque para a pecuária durante o ciclo do abastecimento (final do século XVIII e início do século XIX). 

Neste século XXI, o setor de serviços e a indústria são as principais atividades econômicas da cidade, cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é 0,725 (dado de 2010), o que o situa na faixa considerada alta.

Fonte: Agência Minas

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